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6 de fevereiro de 2011

A vida não pode parar



Em ciclos variados,
circos armados,
várias estações,
segue a vida,
vivas flutuações,
oscila os sentimentos,
pende, com os sentidos
apontando para o centro,
variáveis momentos,
tormentos consentidos,
bem lá dentro,
o coração opina,
alma pondera,
as vezes desatina
a vida não espera,
nem existe outra safra,
o agora é o presente,
única certeza. A lavra
se esgota um dia ignorado;
é viver tudo que se sente,
enquanto não for passado!

(Gustavo Drummond)

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