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12 de fevereiro de 2011

Ainda é cedo




Tempo marcado,
ponteiros incertos,
minutos contados,
segundos marcantes.
Areia colorida escoa,
cada grão, uma vertigem,
cronômetro dispara
e nada se compara
àquele momento
em que o ocaso
chegou junto com a lua
e nos disse:
"Ainda é cedo"!

Tempo ilimitado
relógio andarilho,
galopa apressado,
segue trilhos.
Astros em movimento,
cada passo, uma esperança,
lucidez desperta,
em tudo há o alerta,
aquele tormento,
em que o acaso
em coro com o céu
nos avisa:
"A vida não para"!


Rita Encinas/Gustavo Drummond

Um comentário:

  1. Que deslumbre este cantinho! Poemas que emocionam o leitor. Dotado de Arte talentosa, sensibilidade e beleza.
    Parabéns pela iniciativa.

    Beijos e beijos...

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