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20 de fevereiro de 2011

Meu poema




Despojado de pretensão, versos apenas
Fecundados em minha mente alternativa,
Discorrendo sobre aspectos banais, cenas
Dizendo de flores canoras, aves radioativas.

Deslumbrando diante a presença do amor,
Desfia odes, loas, mesuras de toda sorte,
Atinge cumes bem altos que se pode supor,
Canto de alegria, vida, na guerra, um corte.

Sua sina é dizer da beleza natural espalhada.
Dos vôos noturnos, cachos, cactos, cachoeiras 
Trancar na bainha, a destruidora e cruel espada

A meu poema basta sentar no precípicio, na beira
Vislumbrar a ciranda do mundo, absurdo animado
Sem ponderar, nada impor, admirar o viver cansado.


Gustavo Drummond

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