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20 de março de 2011

Bicho de sete cabeças




Idéias avessas.
hidra hidramática,
conceitos céticos,
dragões lunares,
olhos vermelhos
cospem fogo,
vomitam fagulhas,
azar! Jogam o jogo,
cerzem com águias
pensamentos tortos;
vagueiam sem dono,
bebem tantos tragos
de cicuta...
Ninguém escuta.
espalham pânico,
defloram pântanos,
afloram satânicos
chifres de latex.
Dizem em dialeto,
concâvo, concreto;
Abstrato viver.
beijam amuletos,
se agarram às amuletas,
agarram-se às muretas
pendurados no céu;
Caem no inverno,
estação-inferno.
rasgam os véus,
inventam máscaras,
publicam editais,
bulas papais,
condenam os ácaros,
aguardam milagres,
se armam de punhais,
pescam bagres,
nos lamaçais.
Bicho de sete cabeças,
uma vive,
duas pensam,
três mentem.
O resto por dilema,
rasga as vestes,
padece de peste,
lê meu poema!...

Gustavo Drummond

Um comentário:

  1. Olá Gustavo, adorável poetamigo, Passando pra espiar as novidades, como sempre só talento nas entrelinhas. Aproveito e levo esse belo poema para meu blog de divulgação, espero que vc não se aborreça.
    Deixo um presentinho, selinho Natal, espero que vc aceite. Bjs no seu áureo coração.
    diná


    Deixo um humilde presentinho e espero que vc aceite, não sou formatadora, mas fiz com carinho para meus seguidores.beijos!


    Link do selinho.
    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3120578355968967722#editor/target=post;postID=3698561240950792762;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=0;src=postname

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